E os graduados se enfrentaram num combate quente sob todos os aspectos. Como o regulamento do clube não admitia vitórias por “WO” – as partidas deveriam acontecer de qualquer maneira – faça sol ou chuva! Só que o mês escolhido não era o mais propício para prática do xadrez, muito menos do ritmo 120’x120’. O calor muitas vezes forçou que os jogos fossem disputados a partir da meia-noite e daí madrugada adentro.
Foram poucos os participantes – até porque muitos viajaram de férias com suas famílias. Mas os que se dispuseram a jogar não decepcionaram seus fãs. O que se viu foi um disputado e, mais do que isso, acirrado torneio onde eles se conheciam há muito tempo e não tinham muito a esconder.
Depois de três semanas – quatro jogadores chegaram à rodada final com chances de conquista do título. Mas apenas um dependendo das próprias forças. Os demais torciam por combinações complicadas. Valmir precisaria apenas vencer sua partida contra Félix e ser campeão direto. Mas lhe servia o empate até a derrota caso Oscar na mesa 2 não vencesse o professor Mário.
Foi uma rodada muito tensa. Valmir – que jogava de negras negligenciou completamente o interesse pela partida se dedicando a espiar o que desenrolava na mesa debaixo. Indiferente a isso Félix começou a empilhar peças sobre seu adversário e este nem aí. Como tinha tempo – não eram raros os momentos em que ficava sentado diante do confronto dos uruguaios. De tempos em tempos ele voltava ao seu jogo, dava uma olhadinha, e, como tinha duas horas para jogar – se lhe convinha fazia o lance. Isso deu fôlego para Félix que conseguiu uma vantagem significativa e de respeito. Aquele jogo ele não perderia, segundo seus cálculos.
Lá pelas tantas, Valmir vendo que poderia ser derrotado e sua chance, quiçá a única, decidiu fazer o lance e esperar que o relógio atingisse o limite de tempo que não precisaria mais se preocupar em anotar seus lances – os nefrálgicos cinco minutos finais demoraram quase 1 hora a chegar. Assim ele poderia imprimir seu ritmo frenético de “ping” e quem sabe induzir Félix a um erro – contaminando-o a também jogar rápido. Mas não foi isso que aconteceu. Félix com três peões passados, e bem: d6, e7 e rei em e6 o mate seria uma questão de paciência. Uma vez que o rei de Valmir estava preso em e8 e o mate seria em a8 de torre que tranquilamente aguardava o desenrolar dos acontecimentos em h5, mas esta casa estava muito bem protegida por um Bispo em f3 e com um peão em h2. Aí Valmir resolveu tentar desconcentrar Félix dando um xeque em g4+, rei foi para f6 e ele não se agüentou e promoveu seu peãozinho à dama em g1. Só que ele não lembrou que tirando o bispo da diagonal boa levaria ++ em h8 de Torre. Foi o que aconteceu.
Félix fez sua parte. Agora todo o desfecho do torneio estava na mesa dois. Se os amigos e compatriotas resolvessem fazer um jogo de equipe – ou seja, Mário entregar a partida para Oscar, este seria campeão. Mas não foi isso que aconteceu. O professor decidiu ir para cima e venceu sem dó ou piedade. Pior para Félix que mesmo vencendo ficou na quarta colocação pelos critérios de desempates. Pois os milésimos que necessitava estavam guardados e viriam de outra mesa mais abaixo – a três. Se Tiago vencesse Castillo e Diego a Eduardo seus buchols o conduziriam ao título – uma vez que os quatro ficariam com a mesma pontuação absoluta. Mas tudo saiu quase certo. Só não contava que Tiago perdesse.
Assim a classificação final ficou assim:
1. Valmir Souza.
2. Oscar Rodriguez.
3. Mário Peru.
4. Félix Maidana.
5. Roberto Castillo.
6. Flaco Eduardo.
7. Diego Pelaez.
8. Airton Costa.
9. Júlio Lito.
Foram poucos os participantes – até porque muitos viajaram de férias com suas famílias. Mas os que se dispuseram a jogar não decepcionaram seus fãs. O que se viu foi um disputado e, mais do que isso, acirrado torneio onde eles se conheciam há muito tempo e não tinham muito a esconder.
Depois de três semanas – quatro jogadores chegaram à rodada final com chances de conquista do título. Mas apenas um dependendo das próprias forças. Os demais torciam por combinações complicadas. Valmir precisaria apenas vencer sua partida contra Félix e ser campeão direto. Mas lhe servia o empate até a derrota caso Oscar na mesa 2 não vencesse o professor Mário.
Foi uma rodada muito tensa. Valmir – que jogava de negras negligenciou completamente o interesse pela partida se dedicando a espiar o que desenrolava na mesa debaixo. Indiferente a isso Félix começou a empilhar peças sobre seu adversário e este nem aí. Como tinha tempo – não eram raros os momentos em que ficava sentado diante do confronto dos uruguaios. De tempos em tempos ele voltava ao seu jogo, dava uma olhadinha, e, como tinha duas horas para jogar – se lhe convinha fazia o lance. Isso deu fôlego para Félix que conseguiu uma vantagem significativa e de respeito. Aquele jogo ele não perderia, segundo seus cálculos.
Lá pelas tantas, Valmir vendo que poderia ser derrotado e sua chance, quiçá a única, decidiu fazer o lance e esperar que o relógio atingisse o limite de tempo que não precisaria mais se preocupar em anotar seus lances – os nefrálgicos cinco minutos finais demoraram quase 1 hora a chegar. Assim ele poderia imprimir seu ritmo frenético de “ping” e quem sabe induzir Félix a um erro – contaminando-o a também jogar rápido. Mas não foi isso que aconteceu. Félix com três peões passados, e bem: d6, e7 e rei em e6 o mate seria uma questão de paciência. Uma vez que o rei de Valmir estava preso em e8 e o mate seria em a8 de torre que tranquilamente aguardava o desenrolar dos acontecimentos em h5, mas esta casa estava muito bem protegida por um Bispo em f3 e com um peão em h2. Aí Valmir resolveu tentar desconcentrar Félix dando um xeque em g4+, rei foi para f6 e ele não se agüentou e promoveu seu peãozinho à dama em g1. Só que ele não lembrou que tirando o bispo da diagonal boa levaria ++ em h8 de Torre. Foi o que aconteceu.
Félix fez sua parte. Agora todo o desfecho do torneio estava na mesa dois. Se os amigos e compatriotas resolvessem fazer um jogo de equipe – ou seja, Mário entregar a partida para Oscar, este seria campeão. Mas não foi isso que aconteceu. O professor decidiu ir para cima e venceu sem dó ou piedade. Pior para Félix que mesmo vencendo ficou na quarta colocação pelos critérios de desempates. Pois os milésimos que necessitava estavam guardados e viriam de outra mesa mais abaixo – a três. Se Tiago vencesse Castillo e Diego a Eduardo seus buchols o conduziriam ao título – uma vez que os quatro ficariam com a mesma pontuação absoluta. Mas tudo saiu quase certo. Só não contava que Tiago perdesse.
Assim a classificação final ficou assim:
1. Valmir Souza.
2. Oscar Rodriguez.
3. Mário Peru.
4. Félix Maidana.
5. Roberto Castillo.
6. Flaco Eduardo.
7. Diego Pelaez.
8. Airton Costa.
9. Júlio Lito.
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